A economia solidária vem apresentando resultados positivos na dimensão social e político-institucional ao oportunizar a inclusão social de grande parcela empobrecida da população brasileira. Isso ocorre em razão da crescente participação desses indivíduos nas questões locais, uma vez que economia solidária força o debate político apartidário e valorizar as relações de proximidade que naturalmente são estabelecidas nos processos produtivos de seus territórios.

Dessa forma, garante-se que pessoas tradicionalmente marginalizadas pela lógica de regulação de trocas econômicas em um víes mercantilizado possam conhecer e se envolver em novas formas de acesso ao emprego, trabalho e renda, baseadas em outras perspectiva de regulação economicas não-mercantis e não-monetárias fundadas em transações redistirbutivas, reciprocitárias e de domesticidade. Em adição, os chamados empreendimentos econômicos solidários organizam-se sob outra racionalidade, mais socialmente inclusiva, ainda que se utilizem de procedimentos mercantis monetários e não monetários habituais.

Esta Pós-graduação lato sensu representa a união de esforços no sentido de promover a educação continuada sobre economia solidária, estabelecida como um importante vetor de desenvolvimento territorial e agente de mudança social.